quarta-feira, abril 28, 2010

Desabafo

Bem que achava que as palavras estavam adormecidas. Mas o nó no estômago e o aperto que vem do coração já dão mostras de que preciso traçar novamente. Esse nó tem um nome: chama-se amizade. Sinceramente, sempre achei que as amizades seriam eternas. Mas um dia a gente descobre que nada nesse mundo dura para sempre. Tem amizades que nascem por acaso e se fortalecem. Ficam tão intensas que nunca imaginamos que um dia aquela pessoa que esteve ali, presente em todos os segundos das nossas vidas, não vai mais estar. Tem aquelas amizades que lutamos para conquistar. Aquelas que duram apenas um dia. Acredito que o importante em qualquer desses estilos, - pois não há uma fórmula correta para um amigo -, é a compreensão. Quando a gente ama alguém de verdade, não importa o quanto ficamos distantes daquela pessoa. Porque quando a gente se reencontram de novo, por mais tempo que tenha se passado, a sensação que fica é que nem um segundo de distância tivemos. Existem pessoas que sabem entender e reconhecer que a verdadeira amizade é assim. Outras não. Outras cobram a amizade. E ainda tem aquelas que ignoram o amigo, caso ele tenha desaparecido por um final de semana. Agora me pergunto, será que vale a pena sofrer nesses casos? Porque dói mesmo, no fundo do peito e do estômago, ser ignorado. Acabo de reler a frase e percebo que por eu ter sumido, também possa ter feito meu amigo sentir-se ignorado. E agora? Sempre defendi que não há nada que uma boa conversa não cure. Pois é isso que vou fazer. Escrever e contar o que sinto. Pela terceira vez.

Um comentário:

Joel dos Santos Leitão disse...

Ainá, obrigado pelo coment no blog. Sua demonstração de amizade é fundamental após uma Maratona. Beijos!