segunda-feira, outubro 29, 2007

o batom

Ela, que sempre considerou o batom vermelho um inimigo número um de sua beleza, agora estava remexendo a caixa de maquiagens em busca dele como um aliado. Não se surpreendeu ao encontrar uma quantidade notável de pequenos lápis e sombras para os olhos, das mais variadas cores - mesmo que na grande maioria das vezes acabasse optando pelo sombreado negro em volta dos olhos, com bastante rímel, na hora de sair para alguma festa. Ela gostava de ressaltar a área dos olhos, embora muitas vezes não conseguisse fixar o olhar no objeto do desejo.

E voltando à caixa de maquiagens, para a boca havia somente uns dois ou três brilhos labiais. Prova de que o problema com batom não se restringia ao vermelho, mas até aos rosinhas ou cor de boca. Bem que tentou algumas vezes fazer uso dessa ferramenta para deixar o rosto mais belo, ou sexy. Bastava o primeiro olhar ao espelho para que se sentisse ridícula, uma verdadeira palhaça, e tirasse tudo com papel higiênico. Naquele dia um estalo aconteceu, como se alguém tivesse assoprado baixinho em seu ouvido: "Por que você não tenta um batom vermelho?"

A influência ficou clara horas depois. São as musas de cinema. As mais belas sempre tem as bocas vermelhas. Uma questão de poder. Porque não é qualquer mulher que pode - e consegue - carregar o vermelho nos lábios. As dicas das revistas já dizem: "esteja segura de si" ou "seja auto-confiante" e assim a performance com o batom vermelho será bem sucedida. E ela estava segura de si. Poderia colocar um jeans, regata branca e uma sandália rasteira, a roupa poderia ser simples, porque o batom vermelho a deixaria cheia de glamour.

Ao andar nas ruas se sentiria como nas propagandas de perfume francês, muito refrescante e exalando leveza por onde quer que passase. E resolveu ir imediatamente à loja de cosméticos mais próxima. O próximo passo seria apontar qual vermelho seria eleito como o primeiro batom de sua vida. E aquilo não era brincadeira, porque havia se transformado em uma mulher. São várias as tonalidades de vermelho, desde o mais fechado, aquele tom cereja, até o tão forte que quase se transforma em alaranjado. E lembrou até de uma poesia, que lia quando pequena:

Vermelho é a cor mais viva
E a cor do coração
Rosa, gelatina, tomate
Mil frutos vermelhos são
E o sangue que em nossas veias corre
Levando a vida, hoje, amanhã e depois
Há porém um só vermelho, um espanto, um desatino
O do lápis na escola, que risca o nosso destino

Lembrou também da vaquinha vermelha, desenhada no livro da poesia. Teve certeza do seu destino, e isso a fez andar com mais pressa até a loja para selecionar o predileto. Não foi difícil apontar na prateleira qual era o vermelho desejado. "Quer experimentar?", dizia a vendedora sorridente. "Vai combinar com seu tom de pele!", ela realmente fora bem treinada. E agora era a prova de fogo. Cara a cara com o espelho, passou primeiro no lábio superior, estranhou. "Está ficando perfeito", disse a vendedora. A frase serviu de apoio e ela pintou o lábio inferior.

Olhou no espelho, enumerou algumas divas de boca vermelha, e depois de alguns segundos de análise resolveu levar. Saiu da loja usando o vermelho, e naquela rua, naquele dia, nem a chuva que caía apagou a intensidade daquela nova adepta dos lábios cor de paixão.

sábado, outubro 27, 2007

marca do amor















Sempre tive um certo receio com tatuagens que são fotografias de pessoas. Mas depois que comecei a pesquisar bastante vi que em algumas vezes esses trabalhos podem ser bem sucedidos. A partir dessa mudança de opinião, reencontrei a minha vontade de tatuar alguma coisa em homenagem aos meus pais. Essa idéia antes era a de apenas escrever "mãe e pai", inserido em algum desenho, assim como o meu coração. Mas, depois que encontrei essas duas fotos, já decidi qual será minha homenagem. Acredito que eles vão ficar felizes, apesar de não gostarem muito da minha opção de ser uma pessoa desenhada. O próximo passo agora é a busca pela pessoa perfeita para retratar meu pai e minha mãe na minha pele, e só transformar em imagem algo que já toma meu coração. Gostaria que a tatuagem saísse com aspecto daquelas fotografias antigas, que parecem desenhadas, pois de fato foram retocadas. Primeiro pensei em fazer no braço, mas acho que nas costas os desenhos ficariam mais expressivos.

quinta-feira, outubro 25, 2007

macaroni


Hoje é o dia internacional do macarrão, a minha comida predileta ... for ever, and ever!
Para comemorar posto essa foto do macarrão delicioso que comi com a minha mãe em Puerto Madero, quando passamos alguns dias em Buenos Aires.
Assim como a viagem foi inesquecível, o gostinho dessa receita também foi! E é por isso que prometi voltar o quanto antes para uma visita rápida aos cafés, restaurantes, praças e museus de Buenos Aires.

quarta-feira, outubro 24, 2007

"O Homem que Desafiou o Diabo"


Quando Zé Araújo chega a cidadezinha de Jardim dos Caiacós ele nem imagina o que está por vir. Caixeiro viajante, para ele só cangote de mulher interessa. Sedutor, acaba se envolvendo com a fogosa filha de Turco, dono de um armazém. Quando descobre o casinho dos dois, o Turco obriga Araújo a se casar com a filha. Depois de sete anos de humilhações - Araújo é obrigado a beber gemada para ficar 'pronto' para as noitadas com a mulher, e ainda contar as batatas que estão à venda no armazem - ele se revolta. Briga com o Turco e dá palmadas na bunda da mulher. Em seguida, vai até a delegacia e pede seu atestado de óbito. A intenção é renascer novamente. Para isso inverte seu nome, e passa a se chamar Ojuara. Caboclo dos machos, ele sai de Jardim dos Caiacós e segue a trilha para São Saruê, uma cidade perfeita - e imaginária. No meio do caminho, passa por muitas aventuras e desafia até o diabo por causa de um pote de ouro. O filme é muito engraçado, rende ótimas risadas, tem um vocabulário excelente e a fotografia é simplesmente maravilhosa.
Aqui tem uma entrevista com Nei Leandro de Castro, que escreveu "As Pelejas de Ojuara", livro base do filme.

segunda-feira, outubro 22, 2007

snoopy

Uma recém-lançada biografia de Charles Schulz (1922-2000), criador do Charlie Brown e Snoopy, mostra que ele era triste e solitário. David Michaelis, autor de "Schulz & Peanuts", pesquisou durante seis anos em documentos da família, fez mais de 200 entrevistas e leu quase de 18 mil tirinhas para chegar a essa conclusão. A biografia mostra que ele usou os desenhos para expressar a vida melancólica que vivia. A família não gostou nada da história, e disse que, se soubesse que esse seria o resultado da pesquisa, não teria deixado nas mãos de Michaelis.

Fiquei interessada, ainda mais depois de ver a capa... Será que demora pra sair por aqui?

*Leia mais aqui.

domingo, outubro 21, 2007

a surpresa - o que ocorreu durante a última postagem que me fez parar tudo

Não queria ter aberto a porta. Mas me vi obrigada. Há poucos minutos havia dito que preferia não tomar sorvete, ou sair, e continuei em frente ao computador. Vivenciei algumas mazelas diárias, como é de costume em alguém que tem remorsos por alguma situação mal resolvida. Mas estava certa de que só seria uma boa companhia para duas pessoas escolhidas.
Então continuei naquele marasmo habitual de uma tarde nublada e quente de domingo. A ansiedade por sair de casa fez com que vestisse a calça e uma sandália, mas como a carona ainda ia demorar, continuei com a camiseta velha e rasgada, que se transformou em pijama. E ouço o som de uma buzina. "Mas a carona não avisou que ia sair..." Fui até a janela e sem acreditar, vi que ele estava lá.
Só consegui pensar que teria de trocar de blusa e realmente sair da minha bolha para atender a porta. Mas eu não queria, eu não estava preparada. Fui, abri a porta. Situação constrangedora. Abri o portão, dei um oi sem graça. Estava sem ação, sem palavras. Nossos corpos se encontraram em um abraço, em que pude sentir o perfume. O mesmo que uma vez me fez me perder, abandonar meu corpo.
Dessa vez me perdi por um instante naquele perfume. E no momento seguinte já não estava acreditando naquela situação. Nós dois ali, lado a lado, e eu me sentindo uma idiota. Aquela situação não precisava estar na história de ninguém. Trocamos algumas palavras, e quando já não havia mais o que dizer, ou fazer, ele se foi. Entrou no carro, enquanto eu dei as costas e me tranquei aliviada na minha redoma.
Estava aliviada por aquela situação, que parecia não ter fim, ter terminado, mas o reflexo dela a partir do momento em que fechei a porta me deixou totalmente abalada. Pela segunda vez pensei em quanto poderia ter magoado os seus sentimentos, já que isso é um praxe na nossa história. Sempre acabo metendo os pés pelas mãos. E dessa vez foi semelhante, com a diferença que não tentei remediar.
Existem pessoas especiais que surgem, de repente. E existem pessoas que não estão preparadas para viver algo especial. Ainda me encaixo nessa segunda frase. E para viver momentos especiais, tenho que deixar que eles venham a conta gotas. Por enquanto está sendo assim. E é o que eu posso e quero ter.

chuva, lá fora.

A chuva de ontem, que entrou pela fresta da janela, e as luzes tremendo lá fora. Quando os pedacinhos de granizo começaram a bater na janela me veio um medo que não sentia desde criança. O medo de não saber o que pode acontecer por causa da chuva. Lembro que naquela época tinha muito medo dos trovões. Ficava abraçada na Con (ela cuidava de mim e do meu irmão) quando ouvia aqueles barulhos que tremem a alma. Numa dessas tempestades pavorosas, também choveu granizo. Lembro bem da cena. Meu irmão mais velho indo no jardim pegar os 'gelinhos' para derreter na boca, e eu dentro de casa, agarrada nas pernas dela, com medo da trovoada, implorando para que ele pegasse um para eu provar! E hoje a sensação foi parecida. Quando vi o granizo bater no vidro e o vento forte achei que fosse destelhar tudo... Mas agora acabou de acontecer uma coisa que faz esse post perder totalmente a razão. Preciso processar e depois escrevo.

quarta-feira, outubro 17, 2007

so lonely



Eles estarão no Brasil em novembro e dezembro, para comemorar 30 anos de carreira (notícia velha). Mas a novidade é que, aqui em Floripa, o tributo ao The Police será no dia 24 de novembro, no TAC. Quem foi no tributo do ano passado sabe que vale muito a pena. Eu, com certeza, estarei lá!

segunda-feira, outubro 15, 2007

don't cry


Essa música marcou a minha adolescência. Lembro que assistia o TOP10 da MTV e esperava ansiosamente para ver o Axl de shortinho, dançando bem daquele jeitinho característico, ou se tremendo no divã da terapeuta. E a briga das mulheres no bar? Me deixava de cara. Resolvi colocar o clip para relembrar aqueles momentos dos meus 13, 14 anos. Tá certo que o Guns'n Roses acabou (ou não?, incógnita!), mas para sempre vai ficar na memória dos fãs - como eu! E não tenho vergonha disso! :D

domingo, outubro 14, 2007

ela

Hoje fui na livraria procurar o livro Madame Bovary, de Gustave Flaubert . Ele foi citado em várias matérias, críticas e blogs que li. Mas, não tinha disponível. Continuei procurando - sempre tem algum livro interessante - e na mesa de promoções encontrei "Ela e Outras Mulheres", de Rubem Fonseca. Livro de contos, em que cada um leva o nome de uma mulher. Talvez mais barato porque a contra-capa estava amassada. Esse livro estava na minha lista, procurei um tanto e não tinha encontrado. Agora ele chegou até mim!
Abri uma página aleatoriamente e selecionei uma frase, para ilustrar. É do conto "Jéssica":
'Raimundo me chamou de corno, foi por isso que eu esperei a saída do turno dele, tarde da noite, e acabei com o cachorro.'

sábado, outubro 13, 2007

sexta-feira, outubro 12, 2007

simples

Iria naquele bar da moda. Paredes cheias de fotos e quadros legais, grandes sofás para sentar, como se estivesse em casa. Iria naquele bar, em que há duas semanas o menino bonito tinha lido o nome dela e falado: "Volte sempre." Bobo ou não, naquela hora ela pensou em voltar, sempre, sempre.
Mas demorou a voltar, e hoje iria naquele bar da moda. Queria ver o menino bonito. Não sabia nada sobre ele, e queria vê-lo. Uma ansiedade - de classificação pequena/média - começou a preencher coração. É, é ali que a ansiedade se instala. Até que depois de muitas voltas na cidade e paradas para abastecer, refrigerante, chiclete, amigo, banheiro, chegou no bar.
Atraente, ele foi a primeira pessoa que ela percebeu. Será que ele também percebeu a chegada dela? Não sabia. Em todo caso, ficou ali no bar, muito perto de onde ele estava. Sentia-se observada, queria que ele a observasse, mas não se sentia muito à vontade com essa situação. Algumas vezes olhava para ele, que estava sempre ocupado. Mais pessoas chegaram e tudo ficou mais sociável, ela até conseguiu se soltar mais. Só que não conseguia chegar perto do bar para pedir uma bebida (era ali que ele estava, a bebida deveria ser pedida para ele).
Agora ele passava por ela toda hora, para pegar as bebidas na geladeira logo atrás. Algumas trocas de olhares, mas bem sutis. Nada mais que isso aconteceu. Ela estava paralisada. Queria ficar mais, queria poder ter mais uma troca de olhares, quem sabe uma oportunidade de início de conversa. Teve que ir embora. Agora restou a vontade. Quem sabe numa próxima noite. Quem sabe conseguir agir.


quarta-feira, outubro 10, 2007

a beleza que transforma a urbe















Todos os dias vou e volto do jornal de carro. Mas ontem e hoje foi diferente. Tive que pegar ônibus e aproveitei para dar uma volta pelo Centro. Ver pessoas, situações, passear com calma pelas ruas, sentir cheiros e aspirações diferentes.
Lá pelas tantas, passei em frente a Catedral (de propósito) e num muro ao lado encontrei essa menina. O trabalho é chamado "Vento Sul", do artista Pedro Teixeira (na foto). Conheci essa bela de cabelos ao vento quando fiz a matéria "Impetuosas expressões rua afora" sobre a exposição "Spam", para o Anexo, na semana passada.
Confesso que foi muito mais gostoso ver ao vivo, na minha frente. Se você quiser ver também, a exposição está nas ruas da Capital até 18 de outubro. Você pode ir atrás das intervenções urbanas ou ter a sorte de encontrar algum desconhecido que te convide para tomar um café, em pleno calçadão. Topa?
Sempre gostei das intervenções, e essas estão cada vez melhores (tem sempre uma nova). Veja o site da "Spam", que tem base no lixo eletrônico que recebemos todos os dias em nossos e-mails e podemos escolher entre ler ou descartar.

clock

viram meu relógio novo?
estava querendo comprar um de pulso, mas como ainda não encontrei, matei a vontade com esse aqui (ali--->).
p
odia escolher entre laranja, melancia, kiwi, limão e pera.
a laranja foi a vencedora!

terça-feira, outubro 09, 2007

:p


estou apaixonada, pelo álbum inteiro.

que bom quando um presente te surpreende.

lol

os melhores amigos de uma garota


As últimas poses que a diva Marilyn Monroe (1926-1962) fez para um fotógrafo foram no dia 23 de junho de 1962. As fotos foram clicadas por Bert Stern, para a Vogue americana. Marilyn, que na verdade se chamava Norma Jeane, morreu dias depois, em 5 de agosto daquele mesmo ano.
Para a sessão, Stern levou somente lenços e jóias (ela não precisava mesmo de mais nada). Mas a própria Marilyn sugeriu fotos nuas. Aparentemente insegura - ela pediu três garrafas de champanhe Dom Pérignon para encarar as 12 horas de fotos - Norma se mostrou forte ao não se importar com a cicatriz na barriga, que ganhou depois de uma cirurgia na vesícula realizada um mês antes.
As 62 fotos estariam expostas a partir de hoje (dia 9 de outubro) no Museu da Arte Moderna do Rio, mas foram apreendidas no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, depois que fiscais da alfândega "questionaram a descrição do material em documentos como obras de arte".
O curador de "Marilyn Monroe - O Mito", Geraldo Jordão Pereira, entrou com liminar na Justiça para que as obras sejam liberadas. A previsão é que a abertura da exposição seja na quinta-feira, com visitação ao público a partir de sexta-feira. O ingresso para entrada custará R$ 5,00, um preço bastante acessível.

Depois do Rio, as fotos estarão em São Paulo. Queria estar em um dos lugares para apreciar.

*texto meu, informações na Folha (inclusive para assinantes, matéria da repórter Adriana Küchler).

segunda-feira, outubro 08, 2007

a-do-ro

Bem

A festa de sábado estava uma m***.

Mas a saidinha rendeu duas coisas boas.
Uma delas foi a conversa com a Camila (morro de saudades dos nossos papos relacionamentos/filosóficos).

E essa foto?

domingo, outubro 07, 2007

filme


Ontem tentei ir ao cinema. A intenção era ver "A Vida Secreta das Palavras", filme espanhol da diretora Isabel Coixet, que estreou em 2005. Fomos ao Floripa Shopping, onde o filme estava sendo exibido na chamada "Sessão Cine Cult", que apresenta filmes com entradas a R$ 4,00 (R$ 2,00 para estudantes).
Até onde vi, o filme é parece ser bem legal, conta a história de Hanna (Sara Polley), uma mulher surda. Obrigada a tirar férias no trabalho, ela acaba indo cuidar de Josef (Tim Robbins), que se feriu depois de um acidente em uma plataforma de petróleo. A partir daí começa uma relação diferente entre os dois.
Mas eu disse "até onde vi", porque no momento em que as conversas dos dois começavam a tomar um rumo curioso o filme virou de cabeça para baixo na tela... Naquele primeiro momento pensei que poderia ser algum artifício da diretora, mas quando as legendas começaram a aparecer na parte de cima da tela, de trás para frente, e os personagens passaram a falar uma lingua estranha, vi que tinha dado pau mesmo.
Lá fui eu, avisar os funcionários da Cinemark. Resultado: Os pedaços do filme tinham sido 'colados' de forma invertida. O mesmo problema já tinha ocorrido na sexta-feira, e eles se comprometeram em arrumar (mas pelo visto não tocaram no rolo do filme). O gerente foi até a sala (mas primeiro queria que a gente fosse até a bilheteria, haha) e disse que aquela era a única cópia e não teríamos condições de ver o filme.
Mas, para amassiar, nos devolveriam a quantia (R$ 2,00) e ainda dariam um ingresso para qualquer filme, em qualquer sessão. Tudo bem, mas eu queria ver o filme, no cinema... Espero que eles alertem para que mais pessoas não percam tempo indo até a SC-401, para ver um filme diferente, e depois de chegar lá não consigam ver o filme inteiro.

sábado, outubro 06, 2007

escolha a página

A nova brincadeira que passeia entre os blogs é bem legal. O dono do blog deve pegar um livro que esteja mais próximo e ir até a página 161. Depois disso, procurar a quinta frase completa e postá-la. A brincadeira perde a graça se o blogueiro escolher o livro oua frase que mais se identificar. Encontrei o meme no blog do Rafa e resolvi brincar também.
O livro que estava mais próximo, e que tinha mais de 161 páginas, aqui na minha estante é "Onde Andará Dulce Veiga", do Caio Fernando Abreu, o homem que fez "questão de correr absolutamente todos os riscos".

"-Como a mãe dela, igual à mãe dela."

Num vídeo postado ali embaixo, Caio conta que demorou uns 13 anos tentando escrever este romance. Até que um certo dia, estava na fila de um banco e encontrou a frase que começaria o livro "Eu deveria cantar". Aí a escrita fluiu e o livro ficou pronto em dois meses. Caio conta também que teve muito medo que o livro não nascesse.
Ainda não cheguei na parte da frase da página 161, mas estou perto. O livro foi publicado em 90 e é o segundo romance de Caio.

quarta-feira, outubro 03, 2007

volto logo

ia bloggar, mas o rafael sempre me leva pro mau caminho...


=)