domingo, abril 22, 2007

destilando

Ontem fui ao shopping Iguatemi para conhecer. Minha intenção era ir ao cinema e ver O cheiro do Ralo, mas não deu tempo então o grupo decidiu por ver Hannibal - A origem do mal. Tudo bem que eu não estava com muita vontade de ver, mas fui. Achei que o novo cinema seria o paraíso na terra, mas a primeira experiência não foi tão celestial assim... A fila para comprar ingressos estava grande, mas dei um desconto porque ainda é a primeira semana e tá, as pessoas estão se adaptando ao novo sistema, em que você pode escolher a cadeira em que vai sentar e tal. Na hora de pagar o sistema (do cartão) caiu e tive que ir até o caixa eletrônico mais próximo para tirar dinheiro. Ao menos a menina do caixa disse que não precisaria entrar na fila novamente.
Ingresso na mão, fui até a fila das guloseimas. Eu queria só uma garrafinha d'água mas eles não estavam preparados para tanto movimento e adivinhe? A água tinha acabado. Tudo bem, tudo bem... Mais uma vez a desculpa de que tudo é novidade e as pessoas precisam se adaptar. Mas já estava começando a achar que toda a administração tem que estar bem preparada para qualquer imprevisto. Acabou a água? Manda trazer mais e deixe os clientes satisfeitos!
E lá fui eu para a tão aguardada hora, entrar na sala e verificar as instalações, a tela e o sistema de som. Primeiro ponto: nem todas as cadeiras são reclináveis e podem ter o braço elevado. No caso da nossa sala, a 7 as poltronas da frente são reclináveis, as do meios são normais e as do fundo podem ter o braço elevado. E o pior: ninguém avisa isso na hora de escolhar a cadeira e pagar pelo ingresso. Nisso entra um funcionário que seria gerente do cinema. Ele avisa que o sessão vai atrasar 5 minutos, não mais que isso e pede nossa compreensão, porque como é tudo novo eles não querem que ninguém fique sem ver o filme. Só uma pergunta: Alguém aí já viu o filme esperar pelas pessoas que se atrasaram? Eu não.
O primeiro trailer começa com dez minutos de atraso. Para piorar, as duas caixas de som ao meu lado parecem um vespeiro, já estão estouradas na primeira semana em que o cinema está funcionando. O trailer finaliza e as luzes acendem novamente. E agora? Qual será a próxima intervenção? Por sorte nenhuma, e finalmente o filme começa. Só mais tarde descobri o verdadeiro motivo da demora para o início do filme: o superstar celebridade Gustavo Kuerten estava no cinema e quis chegar sem fazer alarde. Acho que ele ficou com medo que as pessoas falassem para ele se aposentar logo de uma vez e preferiu também sair correndo ao fim do filme.

segunda-feira, abril 09, 2007

éca

Estava fissuuuuurada para comer desde antes de ir para o yôga. Sou tão problemática com comida que quase deixei de praticar pra chegar logo em casa e comer. hohoho. Tá, então pratiquei e me auto-superei. Cheguei em casa louca para comer alguma coisa beeeeeeeeeeeeeem deliciosa, mas não tinha nada e tive que inventar. Depois de procurar em todos os armários e ficar 446.577.364.787.465.486 horas em frente à geladeira *aberta*** pensando qual cardápio correspoderia melhor às minhas expectativas estomacais e de rapidez em frente ao fogão (afinal, ninguém merece ficar esquentando a pancita ali muito tempo, né?) resolvi fazer um risotinho fácil e rápido com o arroz que já estava ao meu dispor. Enfim, para não usar leite e nata inventei de usar o tahine --sem saber como se usa direito-- e coloquei. Nooossa.. ficou TÃO gostoso... hahaha
Salva pelo laka pós páscoa!!
:)
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pensamento->emoção->ação->resultado

domingo, abril 08, 2007

mamãe, te amo

Cheguei em casa agora pouco, depois de ter ficado o fim de semana fora. Estava arrumando meu quarto e quando peguei a bolsa que uso todos os dias para trabalhar encontrei o ovo e uma barra de chocolate que o coelhinho deixou para mim. Todo ano, desde pequena, minha mãe esconde os chocolates e fica do lado enquanto a gente procura. Hoje quando achei meu ovinho fiquei triste por ter estado esse domingo longe da minha mãe. -tá, lágrimas caem agora- acho que a emoção me veio por uma série de motivos. Estava realmente disposta a escrever sobre todos eles... Mas são emoções, situações e sentimentos que eu teria de lapidar para adaptar a estas linhas e sinceramente... depois do domingo que tive não quero.
tial curto e grosso.

sábado, abril 07, 2007

sexta-feira, abril 06, 2007

um momento filiiiiiz


ah, foi um prazer assistir "aline durel" ao vivo e
a cores. na foto grace gianoukas, eu e a dani.

realmente de saco cheio

Já achei que fosse ser difícil e corri da raia. Também pensei que seria descomplicado, não sem muito me questionar antes. Hoje não consigo mais achar, pensar e acreditar em nada. Tenho apenas o que está em meu peito, o sentimento. Durante tanto tempo foi difícil sentir. Sentava na cadeira de forro amarelo, olhava para ela e dizia tudo o que achava que sentia. E ela me respondia "Mas isso é o que você pensa, e o que você sente?"
E eu me achava incapaz de sentir. E hoje finalmente consigo sentir. E tem vezes que seria melhor não sentir mesmo. Não sentir nada, poder ficar longe e não sentir saudade. Poder ver com outra pessoa e não se sentir a última delas. Poder viver sem um arame rasgando meu coração. Seria assim, apenas ver e não se entusiasmar, saber de coisas e não entristecer, perceber o afastamento -natural- e não sentir-se injustiçada. Ainda tem uma parte -racional- de mim que grita nessas horas e diz "Mas você também não demonstra interesse!" E minha vontade é destroçar a racionalidade, porque quando a gente gosta quer atenção. Quer saber que a pessoa se importa. Não somente raras vezes. Não somente poucas. Mas pode ser demais ter duas pessoas. Pode ser que não se saiba lidar com ao menos uma delas.

shit

até quando me sentirei em segundo plano? até quando não serei o principal de uma vida, mas somente parte dela? triste, um tanto quanto triste... além disso minha tristeza se estende ao plano profissional...
:x

quarta-feira, abril 04, 2007

la barca

É.. hoje começaram efetivamente as mudanças no jornal. Celso e André foram demitidos e parece que mais gente vai embora. O clima está péssimo e as condições de trabalho continuam ínfimas.Às vezes me pergunto onde está a vontade de escrever que já tive e me sinto triste... É difícil ter força de vontade em um ambiente onde todos convivem com o fantasma do medo, ansiedade e insegurança. Nessas horas de agonia lembro dos amigos que tenho lá dentro e dos bons momentos, dessa forma a tristeza diminiu um tanto... Mas mesmo assim... É foda olhar a pasta de "zex-repórteres" e ver quanta gente legal já passou por lá. Sorte André e Celso... Excelentes profissionais como vocês com certeza terão sucesso!